Venda Recorde de Guitar Hero [Por ]
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Venda Recorde de Guitar Hero [Por ]
Baterista do Los Hermanos analisa marca de vendas de Guitar Hero: 1 bilhão de dólares!
Não seria exagero dizer que, durante os últimos anos, a rotina daqueles que trabalham na indústria fonográfica poderia se resumir a anunciar consecutivas quedas nos lucros e reclamar do espaço perdido para a pirataria. A proclamada crise financeira chegou bem antes aos conglomerados do ramo do entretenimento, que de forma geral parecem agonizar pela ausência de novos modelos de negócio que os tornem competitivos nos tempos atuais.
A exceção fica por conta dos fabricantes de videogames, um segmento que constantemente bate seus próprios recordes de produção e registra ganhos exorbitantes, contrariando todas as regras do mercado. Tomemos como exemplo ilustrativo o jogo Guitar Hero III (aquele das guitarrinhas), que acaba de atingir a marca de 1 bilhão de dólares em vendas só na América do Norte. Enquanto você tenta se lembrar de algum disco que tenha arrecadado esta soma, cabe registrar que o filme mais rentável da história do cinema, Titanic, faturou menos do que o dobro disto somadas todas as bilheterias no mundo!
Mas o que estaria impulsionando este improvável fenômeno? Segundo executivos que atuam na área, o crescimento do volume de negócios representado pelos videogames se relaciona ao incremento tecnológico e ao aumento da demanda por interatividade, isto sem mencionar o já superado conceito que restringia os joysticks ao universo infanto-juvenil. Eu mesmo, feliz proprietário de um PSP, posso testemunhar que até os burros velhos têm sucumbido aos encantos dos joguinhos.
Ainda sobre o Guitar Hero, Mike Griffith, CEO da Activision, profetiza que a chave para a compreensão de tamanha popularidade se respalda numa única certeza: “os jogos de videogame estão destinados a eclipsar todas as outras formas de entretenimento na próxima década”. A teoria até faz sentido se levarmos em consideração que recentemente tanto as músicas quanto os recursos da linguagem cinematográfica passaram a figurar entre os elementos fundamentais de qualquer bom game.
Afinal, ninguém deve discordar que significativa parcela do sucesso alcançado pela série Guitar Hero pode ser atribuído a qualidade da trilha sonora que serve como desafio para os aprendizes de virtuose. Na mão inversa, durante a primeira semana de comercialização do jogo, as bandas escaladas para cada edição costumam registrar um aumento de 15% em média nos downloads oficiais de suas faixas. O disco mais recente do Aerosmith chegou a triplicar suas vendas por conta disto.
Sinal dos tempos. Não deixa de ser irônico concluir que um jogo de videogame seja capaz de alavancar carreiras musicais estagnadas. A cada dia só aumenta a minha impressão do diminuto valor que tem a música no mundo de hoje. Parece que ela por si só, dissociada de outras mídias, está fadada a desaparecer. Quando o próprio formato de álbum já remete ao século passado, difícil é acreditar que seja possível reverter este jogo. Tendo em vista a habilidade dos que fazem videogames em comparação com os que vivem de vender música, o termo mais apropriado talvez seja massacre.
Fonte:
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/
Não seria exagero dizer que, durante os últimos anos, a rotina daqueles que trabalham na indústria fonográfica poderia se resumir a anunciar consecutivas quedas nos lucros e reclamar do espaço perdido para a pirataria. A proclamada crise financeira chegou bem antes aos conglomerados do ramo do entretenimento, que de forma geral parecem agonizar pela ausência de novos modelos de negócio que os tornem competitivos nos tempos atuais.
A exceção fica por conta dos fabricantes de videogames, um segmento que constantemente bate seus próprios recordes de produção e registra ganhos exorbitantes, contrariando todas as regras do mercado. Tomemos como exemplo ilustrativo o jogo Guitar Hero III (aquele das guitarrinhas), que acaba de atingir a marca de 1 bilhão de dólares em vendas só na América do Norte. Enquanto você tenta se lembrar de algum disco que tenha arrecadado esta soma, cabe registrar que o filme mais rentável da história do cinema, Titanic, faturou menos do que o dobro disto somadas todas as bilheterias no mundo!
Mas o que estaria impulsionando este improvável fenômeno? Segundo executivos que atuam na área, o crescimento do volume de negócios representado pelos videogames se relaciona ao incremento tecnológico e ao aumento da demanda por interatividade, isto sem mencionar o já superado conceito que restringia os joysticks ao universo infanto-juvenil. Eu mesmo, feliz proprietário de um PSP, posso testemunhar que até os burros velhos têm sucumbido aos encantos dos joguinhos.
Ainda sobre o Guitar Hero, Mike Griffith, CEO da Activision, profetiza que a chave para a compreensão de tamanha popularidade se respalda numa única certeza: “os jogos de videogame estão destinados a eclipsar todas as outras formas de entretenimento na próxima década”. A teoria até faz sentido se levarmos em consideração que recentemente tanto as músicas quanto os recursos da linguagem cinematográfica passaram a figurar entre os elementos fundamentais de qualquer bom game.
Afinal, ninguém deve discordar que significativa parcela do sucesso alcançado pela série Guitar Hero pode ser atribuído a qualidade da trilha sonora que serve como desafio para os aprendizes de virtuose. Na mão inversa, durante a primeira semana de comercialização do jogo, as bandas escaladas para cada edição costumam registrar um aumento de 15% em média nos downloads oficiais de suas faixas. O disco mais recente do Aerosmith chegou a triplicar suas vendas por conta disto.
Sinal dos tempos. Não deixa de ser irônico concluir que um jogo de videogame seja capaz de alavancar carreiras musicais estagnadas. A cada dia só aumenta a minha impressão do diminuto valor que tem a música no mundo de hoje. Parece que ela por si só, dissociada de outras mídias, está fadada a desaparecer. Quando o próprio formato de álbum já remete ao século passado, difícil é acreditar que seja possível reverter este jogo. Tendo em vista a habilidade dos que fazem videogames em comparação com os que vivem de vender música, o termo mais apropriado talvez seja massacre.
Fonte:
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/
Re: Venda Recorde de Guitar Hero [Por ]
acho que o grande problema, para aqueles que se preocupam com a pirataria dos dados em si, é que, diferentemente dos demais games (sejam para PCs ou de outros equipamentos, mas que podem ser emodulados), não tem como piratear facilmente o Guitar Hero, pelo simples motivo que teriam que se fabricar o joystick específico dele.
Re: Venda Recorde de Guitar Hero [Por ]
Guitarra de ouro
Não há discussão sobre a popularidade do
Guitar Hero. Disponível para diversas plataformas, o jogo atrai tanto
os viciados em jogos quanto as pessoas que apenas querem se divetir.
Mas, pelo que o CEO da Activision, Mike Griffith, disse durante a
CES, além de divertido, o jogo é também bastante lucrativo. O executivo
garante que a companhia já faturou US$ 1 bilhão com as vendas do Guitar
Hero III, desde o seu lançamento, em 2007.
Com essa marca, o game consolida-se como o de maior faturamento da história. Brincadeira boa, essa, não?
Techguru
Não há discussão sobre a popularidade do
Guitar Hero. Disponível para diversas plataformas, o jogo atrai tanto
os viciados em jogos quanto as pessoas que apenas querem se divetir.
Mas, pelo que o CEO da Activision, Mike Griffith, disse durante a
CES, além de divertido, o jogo é também bastante lucrativo. O executivo
garante que a companhia já faturou US$ 1 bilhão com as vendas do Guitar
Hero III, desde o seu lançamento, em 2007.
Com essa marca, o game consolida-se como o de maior faturamento da história. Brincadeira boa, essa, não?
Techguru
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